terça-feira, 26 de setembro de 2017

Atenção para os rótulos da água mineral que consumimos

O consumo de água mineral envasada cresceu muito nos últimos tempos.  Uma das maiores preocupações no consumo dessa água mineral, reside no potencial hidrogeônico, denominado pH.
Essa escala mede o grau de acidez ou alcalinidade do produto. Quando o valor aferido estiver abaixo de 7, a solução estará em meio ácido. Mas se o resultado encontrado for acima de 7, o líquido será alcalino ou básico.
Existem medidores de pH que podem ser adquiridos em lojas de suprimentos para piscinas. Mas os rótulos das garrafas e garrafões marcam, além da quantidade de sais minerais, o nível de pH da água mineral.
Por outro lado, segundo especialistas, para que o organismo humano não altere o seu funcionamento, essa medida deveria variar entre 6,0 a 9,5%.
No entanto, a maioria das distribuidoras tem reduzido e fixado o pH, entre 3,0 a 4,5 %, com o propósito de evitar o desenvolvimento de algas, bactérias e outros microrganismos a fim de proteger e, consequentemente, aumentar a vida útil do produto.
Com a redução do pH, a água ingerida pode se tornar insaciável, levando a pessoa a ter a sensação de não ser possível “matar a sede”, bem como provocar “mal-estar” associado a ânsia de vômitos, enxaquecas, coriza e até em alguns casos tonturas.
Visando resolver esses problemas, o Ministério Público ajuizou uma Ação Civil Pública contra essas distribuidoras a fim de coibir essas práticas que têm gerado dano à população.
 Se alguém estiver sentido os sintomas acima descritos, sugiro suspender o consumo e optar por uma marca com o nível de pH superior a 6,0% ou regular o nível de acidez com bicarbonato de sódio.
Essa substância deve ser inicialmente bem diluída em um copo d’agua, na proporção de 1 colher de chá para cada para cada 20 litros de água, e posteriormente colocada no garrafão.
Todavia, não é demais lembrar que, o bicarbonato de sódio é um tipo de sal que pode influenciar na pressão arterial. É o famoso: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

Por Marcus Aurelio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seus comentários com responsabilidade social