quinta-feira, 21 de setembro de 2017

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha.

A montanha possui obstáculos que necessitam ser superados para alcançarmos nossos objetivos e para que isso ocorra, uma avaliação detalhada desse percurso é imprescindível para a chegada ao topo.

Os alpinistas necessitam de equipamentos apropriados, pois quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos. No início da escalada, parece ser fácil. Por outro lado, quanto mais subimos, mais difícil vai se tornando o caminho. A cada etapa vencida, mais forças se precisa para prosseguir para atingir o topo. À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso.  As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...e é dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.
Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra. É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura dos ferimentos. Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida. 
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos. Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto. 
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.
Adaptação do texto de Valdemar Nicliewicz

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